Os números da Organização Mundial da Saúde não deixam dúvidas. As 60 mil pessoas com mais de 100 anos provam que o Japão é o país com a maior taxa de longevidade do mundo.
Sabia que uma menina quando nasce no Japão espera viver até aos 86 anos e um menino quase até aos 80? Como é que os centenários japoneses vivem mais tempo e mais felizes até ao fim da vida? São segredos bem guardados de vidas longas, saudáveis e felizes, que desvendamos aqui.
Originário da ilha de Okinawa, no sul do Japão, o termo Ikigai é um lema de vida baseado na procura de um propósito de existência, a busca do que confere satisfação e significado à vida. Os japoneses acreditam que encontrar a paixão que nos move é fundamental para manter a energia e o pensamento positivo.
Evitam comer em excesso
O Japão é um dos países com menor índice de obesidade do mundo. Por norma, as pessoas param de comer quando sentem que o estômago está a 80% da capacidade, obrigando o organismo a fazer uma digestão prolongada. A dieta consiste numa grande variedade de alimentos e é rica em tofu, batata-doce, peixe e muitos legumes. A maioria dos pratos inclui soja, associada aos benefícios contra o colesterol, e a carne está reservada para ocasiões especiais.
Os escritores Héctor Garcia e Francesc Miralles rumaram até Ogimi, em Okinawa, no Japão, para conhecer as pessoas mais velhas do planeta e descobrir razões para a sua incrível longevidade. O resultado foi sintetizado num conjunto de recomendações de saúde e bem-estar que publicam em ‘Ikigai – Viva Bem até aos Cem’.
Respeitados pela sociedade
Por tradição, no Oriente, a velhice é sinónimo de sabedoria. É considerado um dever cuidar bem, glorificar e estimar as pessoas com mais idade, resultado de uma educação milenar de dignidade e respeito. Os idosos estão fortemente inseridos nas comunidades e têm uma relação próxima com o campo. Têm quase sempre uma horta onde plantam chá, shikuwasa (um citrino) e mangas. Passam muito tempo ao ar livre, potencializando deste modo a absorção de vitamina D, que ajuda o corpo a assimilar minerais essenciais, como o cálcio.
Mantêm a forma física
Têm uma vida ativa. Dedicam-se à jardinagem, fazem passeios diários e exercício físico, como ginástica e dança, atividades que fomentam a tonicidade muscular e a capacidade respiratória. Relaxam e comem em tatames, esteiras tradicionais que os obriga a sentarem-se com a coluna erguida e o abdómen tenso, evitando posturas incorretas.
Vivem o momento
Concentram-se no agora, não lamentam o passado, nem temem o futuro. E o motivo é simples: têm consciência da oscilação dos momentos bons e maus na vida, que os faz amar o presente e as pessoas que os rodeiam. Esta atitude faz com que se mantenham focados no que é verdadeiramente importante, sem que se deixem levar por emoções negativas. Têm capacidade de se adaptar às mudanças e fatalidades do destino.
Os japoneses acreditam que o miso é também responsável pela sua vida longa. Trata-se de uma pasta de soja fermentada, que varia na cor, no sabor mais ou menos intenso, com importantes propriedades:
– É baixo em calorias, sendo um alimento muitas vezes usado na perda de peso; – É desintoxicante e fonte de enzimas, vitamina B12 e proteínas; – Auxilia a digestão, ajuda a prevenir certos tipos de cancro e é usado em tratamento de pessoas expostas a altos níveis de radiação; – Melhora a elasticidade e o brilho da pele, ao aumentar a quantidade de colagénio; – Reduz o colesterol mau, acelera a secreção de fluídos digestivos e fortalece o sistema imunológico.
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