Apaixonou-se pela guitarra quando era muito nova. Foi aos 13 anos que começou o seu percurso e nunca mais deixou a música – a sua paixão. Estudou jazz e lançou recentemente ‘Tão cedo não é amanhã’, o seu terceiro single escrito pelo seu ‘mestre’, Miguel Araújo. A cantora encantou o público com a sua doce voz e com as melodias que retira da sua guitarra.
Acabaste de lançar ‘Tão cedo não é amanhã’. Fala-nos desse single…
Este single fala sobre os momentos em que estamos prestes a desistir de tudo e mesmo assim arriscamos. Nunca é tarde para remendar os nossos erros- é assim que penso e sou na vida. Identifiquei-me logo com este single.
De que forma é que te ‘espelhas’ nesta música?
No momento em que li a letra pela primeira vez senti-me logo bem. Identifiquei-me de imediato – e a 100% – com a canção. A música foi escrita pelo Miguel Araújo e na altura não lhe tinha dado nenhum conceito nem temática. Ele apresentou-me uma letra com aquilo que eu queria exatamente transmitir. Foi muito giro!
A guitarra vai ser sempre o meu primeiro instrumento
Chamas ‘mestre’ ao Miguel Araújo. Porquê?
O Miguel é a pessoa que me tem dado mais oportunidades nos últimos tempos. Tem-me ensinado muita coisa. Identifico-me muito com a forma em como ele gere o projeto dele. Nestes últimos quatro anos tenho acompanhado o trabalho dele e ele é, sem dúvida, uma grande influência para mim.
De que forma é que ligas esta música às outras que já lançaste?
Acho que as minhas músicas falam todas um bocadinho sobre a temática do desgosto amoroso e o meu EP também vai debruçar-se sobre esse assunto. Defini este conceito, porque é isto que quero transmitir e falar.
A tua música mais recente fala sobre o ato de arriscar. De que forma é que arriscaste neste EP?
Arrisquei porque trabalhei com pessoas muito diferentes e consegui criar vários tipos de sonoridade. Foi uma experiência ótima para perceber aquilo que quero levar para o meu próximo álbum – que já estou a preparar. Foi muito bom para, acima de tudo, encontrar a minha identidade e a minha sonoridade.
Que sonoridades é que vamos poder encontrar neste EP?
O som vai ser um pouco mais virado para o acústico, com melodias mais intimistas. No entanto, também vamos explorar um lado mais rock’n roll – como na música ‘Mera Ilusão’ -, que eu gosto muito. No fundo vamos ter um pouco de tudo, o que é muito bom.
A guitarra é uma das tuas melhores amigas?
É, sem dúvida. Comecei a fazer música com a guitarra e só depois é que me debrucei na voz. A guitarra vai ser sempre o meu primeiro instrumento.
Que Joana podemos encontrar neste EP?
Acima de tudo, uma Joana que está a encontrar a sua identidade. Esse processo tem sido muito giro!