É cantor, compositor e trompetista. Meestre, apesar de ter iniciado carreira há pouco tempo, tem já os seus temas a tocar nas rádios nacionais. ‘Between Words and Sound’ é o seu primeiro EP, que fala sobre o conhecimento da vida e do mundo.

Lançaste o teu primeiro EP no início do ano. O que significou para ti?
Significa a realização de um sonho. Já tinha a ambição de partilhar todas as minhas experiências para todo o mundo e com este EP consigo relacionar-me melhor com as pessoas. É esse o objetivo.

O EP tem alguma temática central?
Este EP fala-nos de amor, que é uma coisa que está presente nos artistas num modo geral. Muitas vezes pensamos que no amor acabam sempre por nos tirar alguma coisa, mas eu acredito que amar acrescenta sempre algo. A prova disso é este trabalho que fiz e todas as outras canções que escrevi a pensar nas minhas experiências. 

Acima de tudo, falas sobre a vida, juntando as palavras ao som. Como é que tudo isto se une?
Neste momento estamos a ouvir sons e palavras. As palavras só são possíveis através do som – claro que as podemos ler, mas a base da música é essa. As canções têm de ter texto e mensagens escritas, porque é uma linguagem que nós conhecemos. Ao mesmo tempo tem de ter uma linguagem mais intuitiva, a música tem esse papel. A música é a melhor maneira de retratar sentimentos.

Sentes que este EP vai aproximar-te das pessoas e de ti também?
De mim sem dúvida. Qualquer arte e música que eu escreva faz com que me conheça um pouco melhor. Existem outras canções que me influenciam na minha vida e me dão respostas a certas perguntas que faço. 

Espero que a minha música responda às perguntas que as pessoas fazem a si mesmas

De que forma é que te espelhas neste EP?
Espelho-me com a maior transparência, porque aquele sou eu em todas as fases, experiências e relações da minha vida. Nós somos um ‘puzzle’ e este EP é a chave desse quebra-cabeças. [risos]

‘Everyday’ é o teu tema mais recente…
O ‘Everyday’ fala sobre as ligações entre pessoas, sejam elas amorosas ou de amizade. Aborda as quebras e roturas que existem no nosso dia a dia. Damo-nos bem com as pessoas, mas de um momento para o outro podemo-nos separar. A vida é como um comboio, paramos em certas estações e as pessoas saem. Nas próximas paragens outras pessoas podem entrar. É importante garantir que estamos sempre presentes, mas é também necessário avisar e pedir para que não se quebrem as relações com as pessoas para não as perder.

FONTE© Record TV Europa