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O violinista virtuoso

Instrumentista exímio, Niccolò Paganini possuía um dom raro e deixou a sua marca como um dos pilares da moderna técnica de violino.

O violinista virtuoso
© Envato

O seu Caprice em Lá menor (Op. 1 No. 24) figura entre as suas composições mais conhecidas, e serviu de inspiração a outros notáveis artistas. Nasceu em Gênova, Itália, a 27 de outubro de 1782 e morreu aos 57 anos em Nice (França), a 27 de maio de 1840. 

“Nada tenho a lhe ensinar, meu menino, vá e procure Ferdinando Paër.” Foi com estas palavras que o mestre Alessandro Rolla aconselhou um Paganini de apenas nove anos a prosseguir os seus estudos de violino.

Considerado uma criança prodígio, iniciou carreira por toda a Itália, depois de se libertar do pai, que o tratava com tirania.

A sua fama de violinista virtuoso rapidamente se espalhou por toda a Europa, tendo saído de Itália em 1828, para uma digressão de concertos em países como Áustria, Alemanha e França.

A sua execução ao violino maravilhou músicos como Chopin, Schubert e Schumann, que assistiram a alguns destes concertos. Paganini compôs diversas obras, mas apenas cinco verdadeiros concertos para violino, o primeiro datado de 1817.

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Niccolò Paganini | © DR

Passou os últimos anos de vida em Nice, tão consumido pela tuberculose que mal podia falar.

Apesar de, nos dias de hoje, se encontrar praticamente ‘esquecido’, Paganini foi um dos primeiros instrumentistas do romantismo musical,  desvendou toda uma nova forma tocar, explorando a técnica e a virtuosidade de um instrumento e é um exemplo clássico da execução ‘virtuosística’ ao violino.

 

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