
DECO
Organização de Defesa do Consumidor.
Famílias insatisfeitas com o aumento exponencial dos preços dos alimentos e a redução do tamanho das embalagens (reduflação); uma mãe, e dois filhos menores, que não consegue pagar a renda após o aumento de 150 euros mensais; um consumidor que recebeu uma fatura de acerto de contas de 526 euros; uma consumidora que aceitou a refidelização de 24 meses do seu pacote de TV e Internet para evitar o aumento de preços, mas que, afinal, paga mais 3,50€ mês; um agregado que cresceu e que reclama a tarifa da água de um escalão mais barato; um passageiro dos transportes públicos coletivos que reivindica o reembolso do passe social pelos dias que não conseguiu usufruir desses serviços…
Estes são alguns dos casos reais denunciados à DECO e que têm levado a nossa Associação a incentivar o debate público sobre as difíceis condições de vida dos consumidores, reivindicando a tomada de decisões que possam promover o bem-estar social e económico dos cidadãos.
Que soluções reivindica a DECO?
Alimentação
- Constituição de um Observatório dos Preços que fiscalize a evolução dos preços dos bens, bem como das práticas comerciais;
- Criação de legislação que reforce a transparência e a obrigação de informação ao consumidor em produtos alvo de reduflação;
- Reforço da oferta de produtos de marca própria e nacionais, com especial enfoque num cabaz de bens essenciais.
Habitação
- Incentivos fiscais, financeiros e sociais que garantam um verdadeiro equilíbrio e oferta no mercado;
- Criação de programas inclusivos e adaptados às necessidades de todos os consumidores que incluam o arrendamento e a aquisição de habitação própria e permanente;
- Medidas simples e pouco burocráticas de apoio ao desempenho energético habitacional para todos os consumidores.
Energia
- Redução de IVA para 6% em todas as componentes da fatura de eletricidade e gás natural;
- Reavaliação dos critérios da tarifa social tendo em consideração o atual contexto da inflação e alargamento dos beneficiários relativamente ao gás natural;
- Simplificação e apoio para a mudança de comercializador.
Comunicações eletrónicas
- Disponibilização, por parte de todos os operadores, de um Pacote Económico de Serviços que inclua telefone (fixo e móvel), internet e TV (número reduzido de canais, mas de oferta variada), a preços reduzidos e sem contrapartidas;
- Interdição, através de medidas excecionais e temporárias, de aumentos anuais dos serviços de comunicações superiores à média ponderada da taxa de inflação dos últimos 10 anos, podendo ser renovadas;
- Proibição do aumento dos preços e taxas aplicáveis a serviços postais durante 2023.
Água e Resíduos
- Aplicação obrigatória da Tarifa Social por todas as entidades gestoras e em todas as vertentes: abastecimento, saneamento e resíduos;
- Aprovação do Regulamento da Qualidade do serviço;
- Tarifas de Resíduos que premeiem quem separe para reciclar.
Mobilidade
- Direito ao reembolso por parte de titulares de passes em caso de greve;
- Criação de tarifa social para os transportes públicos coletivos;
- Aplicação de Isenção de IVA no transporte ferroviário incluindo o suplemento de bagagem pelo transporte de bicicletas e trotinetes.
A DECO acredita que com a aceitação das soluções preconizadas, as famílias conseguirão ultrapassar a crise, assegurando a salvaguarda dos seus direitos e interesses por todos os setores da economia nacional.
Informe-se connosco e leia o nosso roteiro sobre como sobreviver à crise.
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