1 – Dinamarca: pais deixam os carrinhos do lado de fora

Na Dinamarca é completamente normal ver os bebés a dormirem nos seus carrinhos, enquanto os pais, despreocupados, vão às compras, ou estão a almoçar ou a jantar no interior dos estabelecimentos.

Com este hábito, os progenitores não têm de desmarcar idas a um restaurante ou a outros eventos sociais, uma vez que podem sempre deixar o carrinho em segurança do lado de fora. Muitos pais optam por usar monitores de alta tecnologia para controlar à distância o que se passa com os seus bebés.

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2 – Japão e Sérvia: pais dormem com bebés na mesma cama 

Em alguns países é completamente normal dormir na mesma cama com os bebés recém-nascidos. No Japão essa é uma prática milenar, e geralmente são as mães que dormem ao lado dos bebés.

As progenitoras japonesas acreditam que na fase da infância é necessário dar o máximo de atenção aos bebés e estar o mais próximo possível deles, para que se sintam amados e cresçam num ambiente favorável e se tornem adultos com sucesso.

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3 – Bali: bebés não tocam no chão antes dos três meses

Quando uma criança nasce em Bali, na Indonésia, ela não irá tocar no chão nos próximos 105 dias, por causa das crenças religiosas dos hindus balineses. Essa é uma forma de respeitar e honrar a chegada de uma nova vida. Os hindus de Bali acreditam que as crianças são anjos do céu, demasiado puros para tocarem o chão sujo e imundo.

Tendo em consideração que as taxas de mortalidade das crianças nesta ilha indonésia são altas, esta prática é também uma forma de prevenir que os mais novos sejam infetados por bactérias, vírus e germes que possam estar na superfície do chão. No término dos 105 dias as crianças tocam o chão pela primeira vez numa celebração chamada de Nyabutan, na qual recebem várias prendas, inclusive um amuleto de proteção especial.

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4 – França: não se fala de forma ‘abebezada’

Em França muitos pais comunicam com os seus filhos com a sua voz normal e utilizando frases gramaticalmente corretas, em vez de falarem com uma ‘linguagem infantilizada’. Além disso, falar normalmente com os bebés pode ajudá-los a aprender a língua mais rapidamente.

5 – Índia: pais dão massagens aos bebés

A massagem ayurvédica para bebés é um ritual indiano antigo, que serve para relaxar os mais novos, e ao mesmo tempo é uma demonstração de carinho e afeto. Esta massagem é vista como um elemento integrante da cultura indiana e acredita-se que contribui para o desenvolvimento global das crianças, fortalecendo, entre outros, o sistema imunitário delas.

Na Índia existem óleos preparados especificamente para massajar bebés. Estes podem ser facilmente encontrados em farmácias e supermercados. São necessários à volta de oito produtos para fazer a massagem de forma correta, que incluem diferentes tipos de óleos essenciais específicos para bebés – chamados siddha -, pó para lavar o bebé no final, ervas terapêuticas, entre outros produtos.

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6 – China/ Vietname: pais treinam filhos para defecarem sob comando com um apito

Uma tradição milenar chinesa, que está a perder a sua importância nas grandes cidades, passa por treinar os filhos desde muito cedo a irem à casa-de-banho. Já a partir do momento em que conseguem erguer a cabeça e manter o corpo rígido as crianças chinesas são condicionadas a irem para a sanita com um assobio.

Os pais agarram nelas e colocam-nas em cima da sanita, fazem o som e quando a criança faz as suas necessidades, elas são recompensadas. Para que a resposta pretendida pelos progenitores seja uma espécie de ‘efeito Pavlov’, as crianças são treinadas a fazer as necessidades segundo uma ‘ordem de comando’. Porém, nestes países asiáticos considera-se importante não forçar as crianças – quando elas não fazem logo o que se espera, o treino é simplesmente adiado.

7 – Países escandinavos: vida ao ar livre

Nos países nórdicos as famílias aproveitam cada oportunidade para passar tempo ao ar livre. ‘Friluftsliv’ é o nome que define esse conceito de ‘viver ao ar livre’. Quando as crianças são bebés elas são embrulhadas nos carrinhos de passeio onde dormem ao ar livre, às vezes com temperaturas abaixo de zero, o que segundo os médicos fortalece os pulmões.

Hoje, essa palavra é usada pelos suecos, noruegueses e dinamarqueses para descrever o estilo de vida conectado com a natureza. Quando crescem, aprendem a passar o tempo e a divertirem-se com inúmeras atividades na neve e ao ar livre. Algumas empresas até passam a integrar essa cultura no seu calendário corporativo e desenvolvem atividades desportivas, de lazer e competições debaixo do céu nórdico.

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8 – Alemanha e Japão: crianças usam os transportes públicos sozinhas 

Na Alemanha e no Japão, as crianças começam a usar os transportes públicos bem cedo. Na Alemanha inclusive os alunos do primeiro ano das escolas primárias (5-6 anos) recebem um mapa da cidade para se orientarem melhor.

Nos dois países a maioria das escolas está localizada perto das casas dos alunos, mas quando as crianças têm de usar os transportes públicos, algumas delas criam grupos para realizar a viagem até a escola. Estas duas culturas de países bem diferentes acabam até por ser bem similares na forma como incentivam os mais novos a ganhar autonomia.

9 – Coreia do Sul: crianças comem a comida dos pais

Na Coreia do Sul a alimentação é uma experiência tradicional e muito celebrada. Nos restaurantes não existem menus separados para crianças. Em casa, quando são desmamadas começam logo a comer as mesmas coisas que os pais. A maioria dos coreanos preserva a comida tradicional, que inclui pratos bem picantes e sopas ao pequeno-almoço.

As mães coreanas, que tradicionalmente preparam a comida, cozinham carinhosamente pratos elaborados e doces tradicionais, com carinhas de ursinhos e cores vibrantes, para felicitarem os seus filhos. Mas não são doces como os portugueses. Elas dão muita atenção à saúde e, por isso, até estas guloseimas tradicionais são saudáveis!

10 – Polinésia: irmãos cuidam dos mais novos mal aprendem a andar

Na Polinésia a sociedade é de tal forma estruturada que os pais contam com a ajuda dos filhos mais velhos para cuidar dos mais novos. Mesmo antes de aprenderem a andar, as crianças polinésias sabem que têm de cuidar umas das outras. Isto inclui relaxar bebés quando choram e dar-lhes comida. As crianças polinésias cuidam dos seus irmãos, mas também de outras crianças da comunidade. Elas geralmente associam-se a ‘grupos de brincadeira’, com crianças de outras famílias, e é nesse contexto que a maior parte da sua socialização acontece.

FONTE© Envato