Esta noite, o ‘jogo quente’ da sétima jornada promete muita emoção e luta intensa pelos três pontos. Rivais apresentam-se separados por um ponto.
O desafio grande da sétima jornada da I Liga colocará frente a frente os históricos rivais Benfica e FC Porto, esta noite (20:15), no estádio da Luz.
Com seis jogos disputados, os dragões seguem na frente da tabela classificativa com 16 pontos – tantos como o Sporting – e o Benfica vem logo atrás, com 15.
Num desafio de resultado sempre imprevisível, os ‘azuis e brancos’ levam vantagem nos últimos anos nos confrontos diretos em casa do atual campeão nacional. A última vitória do Benfica no clássico da Luz frente à equipa de Sérgio Conceição remonta a 2018, quando as ‘águias’ eram comandadas por Rui Vitória.
O argentino Ángel Di María, do lado do Benfica, e o avançado iraniano dos ‘dragões’ Mehdi Taremi são dois dos homens-golo, em quem adeptos e treinadores das respetivas equipas depositam confiança máxima para brilharem no encontro desta noite.
O técnico encarnado, Roger Schmidt, desvalorizou durante a conferência de imprensa a superioridade estatística do FC Porto, relativamente aos últimos embates na Luz.
“Isso faz parte da história. São estatísticas. Falam nisso na imprensa, mas isso é trabalho dos jornalistas, não é o meu trabalho. O jogo nada tem a ver com os dois anteriores e nada a ver com o jogo da Supertaça. Vão ter um peso nulo no clássico. A equipa tem de estar preparada. A equipa que conseguir o domínio e encontrar o momento mais eficaz para ferir o adversário, será aquela que vai ganhar. As duas equipas vão estar muito preparadas e motivadas para dar tudo pelos três pontos. Espero que sejamos nós”, antecipou.
Por outro lado, Sérgio Conceição, destacou que os clássicos como o desta noite são altamente motivadores para os jogadores, recusando o favoritismo atribuído pela história recente das viagens dos ‘dragões’ à casa do rival.
“O meu trabalho a nível emocional é menor nos grandes jogos. O campeonato é uma prova de regularidade. Não nos adianta estar muitíssimo bem num jogo e nos outros isso não acontecer. O plano de jogo faz parte do nosso trabalho ao longo da semana. Esse passado recente não conta nada e, como dizia, o jogo ganha a sua vida dependendo do que fizermos. Temos humildade suficiente para perceber que do outro lado está o campeão nacional, com jogadores de altíssimo nível, tal como nós, e queremos muito ganhar mais uma batalha, para que no final esses jogos e essa importância seja visível nos títulos conquistados, neste caso, o campeonato”, concluiu.
