Gil Semedo abre o livro da sua carreira e fala como têm sido os últimos anos no mundo da música.
Neste ‘Palco’, a apresentadora Rita Rosado recebe o músico Gil Semedo. Com uma longa carreira, o artista partilha várias experiências em relação ao mundo da música.
Como tens vindo a construir a tua história no mundo da música?
Estou há mais de 30 anos – não são 30 dias – ligado à música. É muito tempo e, graças a deus, tenho tido muito sucesso. Sinto que é como uma bênção, então estou grato mesmo.
A verdade é que tu também fazes arte com a tua música. Sentes que a arte só chega aos teus fãs se for de alma e coração?
Sim, certamente. Porque acho que devemos meter o nosso coração, a nossa alma, dentro. Assim vai ficar para sempre… as músicas não morrem, porque foram feitas de alma e coração, e isso é o mais importante.
De que forma tentas chegar às pessoas?
Há muito tempo que gosto de fazer músicas com influências. Isso é muito importante, porque eu criei o meu próprio estilo, a que dei o nome de ‘caboswing’. É um estilo que tem base cabo-verdiana e muitas influências, como a pop do Michael Jackson – porque eu sou muito fã dele. Não sou só cabo-verdiano, mas sim cidadão do mundo.
Como é a tua relação com os fãs?
Os meus fãs dão-me muito amor e carinho, ficam muito alegres quando eu canto para eles nos espetáculos. É muita emoção! É uma felicidade mesmo ver o que eles me dão, mas é isso que eu tenho também para eles. Sempre que subo ao palco, levo muito amor e carinho, muita alegria.
As tuas músicas acabaram por tornar-se um hino, principalmente em Cabo Verde. Isso traz uma responsabilidade acrescida quando escreves as músicas seguintes?
Acho que músicos, principalmente músicos famosos, têm uma grande responsabilidade, porque muitas das vezes eles estão conscientes da responsabilidade porque nós temos muita influência, principalmente nos jovens. É muito importante mostrar positividade, seguir o caminho do amor, o caminho de paz e harmonia.
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Palco – domingos, 17:00 (hora Lisboa/Londres)
