Polícia não conseguiu recolher qualquer indício que levasse ao paradeiro do menino desaparecido. Investigação ao caso vai continuar.
Sem qualquer pista ou resposta que ajudasse a resolver o misterioso desaparecimento de Émile, a polícia deu por terminadas as buscas no terreno pela criança.
Apesar da participação de centenas de pessoas nas operações, não foi possível encontrar nada que levasse até à criança, desaparecida há quatro dias e nem os cães pisteiros, meticulosamente treinados, foram capazes de encontrar qualquer cheiro que identificasse a presença de Émile.
Mas a história que pauta o caso, é um pouco diferente do que foi inicialmente avançada. As autoridades perceberam agora que Émile não estava sozinho em casa dos avós. Naquela habitação estariam pelo menos mais dez pessoas, entre vários familiares. Os pais, porém, não faziam parte da lista de pessoas presentes.
Durante as buscas foi ainda sinalizado um carro com vestígios de sangue, algo que parecia dar um outro rumo à investigação, mas as análises concluíram que a amostra tinha origem animal.
Ao longo de vários dias foram vistoriados os trinta edifícios que compões a aldeia de Vernet, nos alpes de Haut-Provence. Foram revistados 12 veículos e interrogados os 25 habitantes da localidade, além dos vários hectares de terreno meticulosamente revirados.
Apesar de as buscas terminarem, a polícia vai continuar a investigação ao caso, nomeadamente a análise dos elementos de investigação recolhidos durante os últimos quatro dias, onde se incluem os testemunhos das pessoas interrogadas e ainda os dados telefónicos, que vão ser recolhidos à volta da aldeia.
Émile desapareceu na tarde de sábado enquanto brincava na casa dos avós, que o perderam de vista enquanto carregavam um carro na frente da casa, sem portão. O menino foi visto pela última vez por testemunhas, nesse dia, pelas 17h15, numa rua da aldeia. Na altura foi algo que não chamou a atenção visto que é costume as crianças andarem soltas pela aldeia.
