Família de Émile terá ligações à extrema-direita

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Menino de dois anos e meio está desaparecido há mais de uma semana.

Mais de uma semana depois do desaparecimento e continua a não haver sinais de Émile.

O menino de dois anos e meio desapareceu ao final da tarde do passado dia 8, quando estava a brincar no jardim de casa dos avós, em Vernet, uma pequena comunidade com cerca de 125 habitantes.

Na altura em que o menino desapareceu, foi avançado que os pais estariam em Marselha, onde residem, a cerca de 200 quilómetros da aldeia onde Émile estava com os avós.

No entanto, sabe-se agora que o pai do menino, Colomban S., de 26 anos, encontrava-se em Vernet, tendo participado nas buscas pelo filho.

Nesse fim-de-semana estaria a decorrer uma reunião familiar, com mais de uma dezena de pessoas em casa dos avós paternos de Émile.

O Mirror avança que estão a ser investigadas alegadas ligações políticas à extrema-direita por parte do pai do menino.

Colomban S. estava envolvido com o grupo Bastião Social de Marselha, movimento político entretanto dissolvido, que tinha como principal objetivo a defesa do nativismo e da remigração, ou seja, o retorno forçado de imigrantes não brancos.

O pai de Émile foi mesmo presente a tribunal, em 2018, acusado, juntamente com outros membros do grupo, de espancar dois jovens em Marselha, num ataque classificado como racista. 

A família do menino é descrita pelos vizinhos como muito religiosa, “unida, quase mística”. 

Émile tem “olhos castanhos, cabelo louro, 90 cm de altura” e quando desapareceu vestia “uma t-shirt amarela e calções brancos com um padrão verde e botas de caminhada”.