Objetivo era receberem socorro mais rápido se fossem atingidos por bombardeamentos e ficassem debaixo de escombros.
Uma mãe escreveu o tipo de sangue nas mãos dos filhos, em Mariupol, na Ucrânia.
A mulher contou à jornalista Anastasiia Lapatina, do The Kyiv Independent, que o fez para que pudessem receber socorro mais rápido se fossem atingidos por bombardeamentos e ficassem debaixo de escombros.
A woman I spoke with who escaped #Mariupol told me about writing her children’s blood types on their hands in case they are trapped under the rubble when a rocket hits their house. pic.twitter.com/wCTSDv0NVs
— Anastasiia Lapatina (@lapatina_) March 22, 2022
A crise humanitária agrava-se a cada dia e cem mil pessoas continuam cercadas em Mariupol. À organização não-governamental Human Rights Watch foi descrito “um inferno glacial, com ruas cheias de cadáveres e escombros de edifícios destruídos”.
Enquanto se espera por um possível cessar-fogo, “quase 100 mil pessoas em condições desumanas” estão presas nas ruínas de Mariupol, “sob cerco total, sem comida, sem água, sem medicamentos, sob constantes bombardeamentos”, afirmou Zelensky.