Crescimento da despesa das famílias abranda para 0,9% no 3.º trimestre

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De julho a setembro, as despesas de consumo final das famílias residentes em bens duradouros e serviços abrandaram.

As despesas das famílias residentes em Portugal aumentaram 0,9% no terceiro trimestre do ano relativamente ao mesmo período de 2022, após uma subida de 1,3% no trimestre anterior, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“As despesas de consumo final das famílias residentes, em volume, cresceram 0,9% em termos homólogos no terceiro trimestre, após a variação de 1,3% registada no trimestre anterior”, avança o INE nas “Contas Nacionais Trimestrais”.

De julho a setembro, as despesas de consumo final das famílias residentes em bens duradouros e serviços abrandaram, passando de uma taxa de variação homóloga de 9,4% no segundo trimestre para 3,3% no terceiro trimestre.

Já a componente de bens não duradouros e serviços registou “uma ligeira aceleração” de 0,4% para 0,6% no terceiro trimestre.

Em comparação com o segundo trimestre, as despesas de consumo final das famílias residentes aumentaram 0,5% (variação em cadeia de -0,5% no trimestre anterior), observando-se um crescimento de 1,0% da componente de bens não duradouros e serviços (-0,7% no trimestre precedente) e uma diminuição de 3,6% da componente de bens duradouros (+0,9% no segundo trimestre).

O INE divulgou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,9% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2022 e diminuiu 0,2% relativamente ao segundo trimestre.

Os números hoje conhecidos corroboram a estimativa rápida divulgada em 31 de outubro pelo INE, que apontava para uma desaceleração do crescimento homólogo do PIB para 1,9% entre julho e setembro, após ter aumentado 2,6% no trimestre anterior, e para uma contração de 0,2% face ao segundo trimestre, após um crescimento em cadeia de 0,1% no trimestre anterior.