Detenção de jovem que ordenava massacres foi “morosa e difícil”

Sede da PJ isolada devido a mala abandonada na rua

PJ avança que detenção evitou que fossem cometidos outros crimes.

A detenção do português de 17 anos, suspeito de incitar à violência e ordenar massacres em escolas do Brasil, foi “morosa e difícil”.

O diretor nacional da Polícia Judiciária revelou que o jovem tinha uma capacidade de liderança enorme para fazer movimentar outros jovens” e que a detenção evitou que fossem cometidos outros crimes.

“Um dos crimes que estava a ser programado, no Brasil, era o cometimento de um homicídio com laivos de demorado sofrimento de um mendigo, em que essas imagens iam ser transmitidas num ambiente cibernético e em que cada assistente pagaria uma quantia”, afirmou o diretor da PJ.

Luís Neves avançou ainda que, para já, é o único português identificado.

Na plataforma Discord, o jovem encontrava-se com jovens “absolutamente extremistas e violentos”, construindo assim “um grupo onde se dedicava aos crimes de homicídios, homicídios em massa, automutilação, destruição, crimes contra os animais, propaganda de discursos nazis”.

Recorde-se que o jovem de 17 anos foi ontem detido, por suspeita de homicídio qualificado e incitamento ao ódio e à violência.