Idoso explorava prostitutas em Aveiro

Rouba 17 mil euros com caçadeira em Lisboa

Homem já tinha sido condenado por crimes da mesma natureza.

Bem conhecedor dos meandros da prostituição, há vários anos que um idoso geria um negócio altamente rentável.

Era num pequeno apartamento em Cacia, no distrito de Aveiro, que duas mulheres prestavam os serviços sexuais com clientes, a troco de dinheiro. O trabalho rodava sempre de quinze em quinze dias. 

De acordo com a acusação do Ministério Público do Porto, quase todas as prostitutas eram estrangeiras e estavam financeiramente dependentes da atividade.

Algumas estavam viviam de forma muito precária em Portugal, uma situação aproveitada pelo arguido para obter ganhos ainda maiores. 

O reformado foi agora acusado de dois crimes de lenocínio agravado, mas no cadastro tinha já uma condenação por delitos da mesma natureza que aconteceram entre 2012 e 2019. 

O Ministério Público requereu a perda a favor do Estado do valor da vantagem da atividade criminosa, que calculou em mais 240 mil euros, incluindo o valor do apartamento onde os crimes aconteciam.

Segundo o Código Penal, quem, profissionalmente ou com intenção lucrativa, favorecer a prostituição incorre numa pena de um a oito anos de prisão.