Processo envolve João Galamba, Matos Fernandes e Lacerda Machado. Já houve detenções.
O Ministério Público está a realizar buscas na residência oficial de António Costa, na casa do ministro das Infraestruturas, João Galamba, e na casa do ex-ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
De acordo com o Público, foram detidos o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, o consultor próximo de Costa, conhecido como seu “o melhor amigo”, Diogo Lacerda Machado e o presidente da Câmara de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas, assim como dois executivos de empresas.
De acordo com a SIC, os dois executivos de empresas são Rui Oliveira Neves e Afonso Salema.
O jornal avança ainda que Galamba e João Matos Fernandes serão constituídos arguidos, assim como o atual ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro.
As buscas dizem respeito a um processo que envolve o ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-ministro do Ambiente João Matos Fernandes e o empresário Diogo Lacerda Machado.
O processo em causa investiga os negócios do hidrogénio e do lítio, nomeadamente contratos feitos para a exploração de lítio em Montalegre e o megaprojeto do hidrogénio verde, em Sines.
Sobre Galamba e os antigos ministros Matos Fernandes e Siza Vieira recaem suspeitas de tráfico de influências e corrupção por alegados favorecimentos ao consórcio da EDP, GALP E REN, os responsáveis pela exploração do lítio e do hidrogénio.
António Costa deslocou-se a Belém, para ser recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência das buscas e detenções em curso, avança o Expresso.
São Bento e o Ministério do Ambiente já confirmaram as buscas.
A assessoria de comunicação do primeiro-ministro confirmou a existência de buscas no gabinete de Vítor Escária, chefe de gabinete de António Costa, acrescentando que não há comentários por parte de São Bento à ação da justiça.
O Ministério do Ambiente e da Ação Climática também confirmou a realização de buscas da PSP nas suas instalações, no entanto, fonte oficial do ministério de Duarte Cordeiro disse não conhecer ainda o motivo das buscas.
