Portugal com “portas escancaradas” para acolher jovens emigrantes e lusodescendentes

Nove em cada 10 jovens de 18 anos beberam álcool no último ano

Portugal “é hoje um país competitivo”, capaz de atrair jovens qualificados.

Os secretários de Estado do Trabalho e do Desporto afirmaram, em Braga, que Portugal tem as “portas escancaradas” para os jovens emigrantes e lusodescendentes que queiram “fazer vida” no país.

Falando na abertura da 10.ª edição do Encontro Europeu de Jovens Lusodescendentes, Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho, e João Paulo Correia (Desporto), sublinharam que a fixação de talento é uma prioridade do Governo e que Portugal “é hoje um país competitivo”, capaz de atrair jovens qualificados.

“As portas estão escancaradas para todos quantos queiram fazer vida em Portugal”, disse o secretário de Estado do Trabalho.

Miguel Fontes destacou, desde logo, o programa “Regressar”, ao abrigo do qual já cerca de 19.500 portugueses que estavam no estrangeiro voltaram para o seu país de origem.

O governante lembrou que aquele programa implica “um regime fiscal altamente favorável” nos primeiros cinco anos após o regresso.

“Portugal é suficientemente grande e precisa de todos”, enfatizou.

Aludiu ainda à aposta no trabalho digno e no combate à precariedade, bem como em melhores salários e numa melhor repartição da riqueza, como condições essenciais para atrair talento jovem.

Na mesma linha, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, pôs a tónica no crescimento económico de Portugal, “com mais emprego e com os salários a crescer”, a par de “um país seguro e com futuro, com bases sólidas naquilo que é a construção da sua economia”.

“Portugal é olhado do ponto de vista internacional como uma economia que cresce, daquelas que mais cresce na Europa, onde o salário médio também cresce. Aliás, no mês de maio, o salário médio cresceu acima da inflação, o que significa que houve um ganho real no poder de compra. Esta é também a visão que o mundo e a Europa e as economias internacionais têm acerca do nosso país”, referiu.

João Paulo Correia destacou ainda a aposta de Portugal nos chamados “nómadas digitais”.

A 10.ª edição do Encontro Europeu de Jovens Lusodescendentes decorre até 13 de agosto, reunindo 54 jovens e animadores de juventude da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Luxemburgo, Portugal e Suécia.

Trata-se de um evento de destaque que promove a empregabilidade, a inclusão e a cultura lusófona entre os jovens.

O encontro tem como tema a “Empregabilidade na Europa: O Digital ao Serviço da Ecologia e Inclusão dos Jovens”.