É um dos rostos mais conhecidos da Record TV. Reputado jornalista e apresentador de televisão, Eduardo Ribeiro conta com mais de 20 anos de carreira, repletos de entrevistas especiais e emissões exclusivas. Apesar de o seu percurso ter começado na rádio, rapidamente chegou ao mundo da televisão.

Já são mais de 20 anos de carreira a trabalhar nas mais variadas áreas do jornalismo. Consideras-te uma pessoa versátil? 
Tenho a certeza que sim. Aprendi de várias formas os diferentes modelos jornalísticos. Cheguei à Record TV com 27 anos e hoje tenho 42. Viajei muito atrás de notícias, histórias de pessoas e imagens. Tive a honra de, como repórter e apresentador, cobrir inúmeros eventos e outras reportagens verdadeiramente especiais no Brasil para o mundo.  

Agora estás na televisão, mas passaste antes pela rádio. Como é que vivenciaste esse salto? 
Tinha 18 anos quando comecei a minha carreira no jornalismo. No interior do Paraná existia uma emissora de rádio que começou a chegar às grandes massas. Fui conhecer essa rádio, candidatei-me e passado algum tempo eles chamaram-me para ser repórter. Fiquei na rádio durante uns 4/5 anos até que me apaixonei pela televisão. Quem bebe desta ‘água radiofónica’ fica muito mais comunicativo, gosta mais de ouvir e contar boas histórias.  

Em 2007 recebeste o convite para ires para a Record TV. Foi desafiante? 
Tive muitos medos e as emoções todas à flor da pele. Foi também, ao mesmo tempo, um passo muito importante para a democratização do jornalismo. A ideia do grupo Record era: ‘Porque não haver informação grátis, 24 horas por dia e para todos os brasileiros?’. Eu, jovem de 27 anos no início de carreira, fui para o estúdio apresentar o ‘Record News Brasil’, um programa noturno que resumia as notícias do dia. Depois passei também a fazer um formato só de tecnologia, onde eu descomplicava a linguagem que por vezes é mais técnica. 

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Eduardo Ribeiro, pivô do ‘Fala Brasil’ | © Edu Moraes

Foi no ‘Jornal da Record’ que começaste a ir para a rua e fazer reportagens sobre assuntos mais complicados…
O jornalista é um contador de histórias, quase nunca escolhemos qual a que vamos contar. A notícia costuma impor-se. Quando isso acontece quer dizer que vai modificar a vida das pessoas. Eu já fiz enormes coberturas, algumas delas tragédias. 

Eduardo, nesta vasta carreira de jornalista, houve algum momento ou pessoa que destaques particularmente?  
Sim, há muitas… pessoas anónimas, sobretudo. Pessoas que ganharam notoriedade depois das entrevistas.  

Depois apareceu o ‘Domingo Espetacular’. Como foi essa aventura? 
Foi uma aventura de três anos e meio. Sempre tivemos feedbacks muito positivos desses trabalhos. Nós investigámos assuntos que interessam aos telespectadores, e pudemos dar uma ‘pitadinha’ de entretenimento, emoção e humor.  

Em que medida o nascimento da tua filha Maria Luísa modificou a tua vida? 
Acho que não existe uma missão mais gratificante do que a paternidade e maternidade. A Maria Luiza é o ‘docinho’ da casa. Já sou pai de uma adolescente, então foi tudo muito rápido! Eu conheci a minha mulher através da Record. Graças à Record conheci, não só o mundo, como também o amor da minha vida.  

Atualmente és pivô do ‘Fala Brasil’. Consideras que é um motivo para te motivar dia após dia? 
O ‘Fala Brasil’ dá uma visão geral do que está a acontecer e projeta aquilo que está para acontecer. O jornal também tem o desafio de tornar os assuntos locais em assuntos ligados com outros lugares, para todos ‘falarmos a mesma língua’.