O defesa espanhol tem um estilo único, facilmente confundível com uma personagem do ramo da moda ou um turista cool. O bigode, os brincos e a roupa exótica fazem parte da sua imagem de marca.
Se fizermos uma pesquisa rápida sobre Bellerín na Internet encontramos fotografias do jogador a desfilar para luxuosas marcas de roupa, em Paris, ou mesmo fotografias que o próprio tirou com máquinas profissionais, algumas das quais vintage dos anos 1980.
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Uma vida sempre ligada à moda
O jogador foi criado entre botões e tecidos na fábrica de confeccionar roupas da família, provavelmente é dessa altura que vem a sua paixão pela moda.
Bellerín expressa-se através do que veste. O defesa confessa que já foi consumista, mas admite que deixou de comprar roupa de forma compulsiva. Já não dá os rios de dinheiro que gastava nas marcas de luxo. De há uns tempos para cá, só adquire roupa em segunda mão.
Gosta também de escrever e de desenhar e é muito ativo nas redes sociais. Ativista, só escolhe carros elétricos, é vegan e muito interessado em temas como a guerra na Ucrânia e foi também muito crítico com a realização do mundial no Catar.
A vida profissional de Bellerín
Bellerín, que completa 28 anos em março, regressou ao FC Barcelona no arranque desta época, após ter terminado contrato com o Arsenal, tendo assinado um vínculo de apenas um ano com os catalães, pelos quais atuou em sete partidas.
O lateral direito fez a formação no clube catalão, tendo rumado aos ‘gunners’ em 2011, com 16 anos, para integrar as camadas jovens do clube, estreando-se pela equipa principal em setembro de 2013, com 18 anos, sob o comando do francês Arsène Wenger.
Em Londres vivia com um amigo e colega em casa de uma família inglesa e rapidamente ganhou sotaque britânico. Há quem diga, em tom de brincadeira, que fala melhor inglês do que castelhano, ou até que é o não britânico com melhor sotaque britânico do mundo. É mais uma particularidade de um jogador de causas.
O percurso de uma década no Arsenal, apenas interrompido por uma cedência de três meses ao Watford, saldou-se em 239 encontros e nove golos pelos londrinos, antes de ser emprestado ao Bétis, em 2021/22, a última temporada em que esteve ligado aos ingleses.
Pelo emblema de Sevilha, atuou em 31 partidas, 28 das quais como titular, ajudando os ‘béticos’ a conquistar a Taça do Rei de Espanha.
A nova vida no Sporting
Rúben Amorim, o treinador dos leões, já falou sobre a versão Bellerín fora dos relvados: “Em relação à sua forma de estar na vida, quanto mais diferentes forem, às vezes é bom. Traz uma visão de tudo. Ele pode ser como quiser, mas dentro de campo terá de cumprir como os outros, e em jogo também. Há uma pessoa na nossa equipa técnica que o conhece muito bem”.
Trata-se de Paulo Barreira, cientista de desporto, que trabalhou como fisioterapeuta do Arsenal e ajudou Bellerín na recuperação de uma grave lesão no joelho. São amigos e falaram antes de o espanhol assinar pelo Sporting.
Por cá, já participou em dois jogos pelos leões. Na vitória do Sporting por 1-0 diante do Rio Ave e na derrota no clássico por 2-1 com o FC Porto.
