O cérebro humano é um órgão incrível e, sem dúvida, permite distinguir-nos das restantes espécies. Mas será que somos mesmo mais inteligentes do que os animais ou apenas diferentes?
A relação entre o tamanho do cérebro de um animal e o tamanho do corpo dá-nos uma ideia do seu nível de inteligência. Mas, se esta dependesse apenas da proporção, o ser humano estaria ao mesmo nível do rato, cujo cérebro também ocupa 2% de espaço no corpo e, no entanto, não é um animal particularmente brilhante. A proporção entre o cérebro e o corpo da abelha é bem maior do que a do hipopótamo, tornando-a mais esperta. Já a barata nem cérebro tem. Em vez disso, tem o cefalotórax, um órgão que lhe atravessa o corpo e serve para a manter viva. Está explicado porque é que estes animais conseguem viver três dias sem cabeça…
Galinhas… maquiavélicas?
Segundo um estudo da revista ‘Animal Cognition’, as galinhas não são nem estúpidas como se pensava nem tão alheias à realidade como aparentam. Estas aves são dotadas de autocontrolo e autoavaliação, têm capacidade de raciocinar e tirar conclusões lógicas, além de serem capazes de expressar sentimentos negativos e positivos. O estudo concluiu que as galinhas têm traços de inteligência maquiavélica, ou seja, tal como os humanos, usam estratégias sociais de sobrevivência, como a mentira ou a criação de grupos sociais.
Cabecinhas pensadoras
A inteligência de um animal está relacionada com a proporção entre tamanho corporal e cerebral. Quanto mais dobras, maior a inteligência. O cérebro humano tem mais pregas e rugas do que a maioria dos animais. Veja a diferença de peso de alguns animais: