Mundial feminino gerou mais de 520 ME

Mundial feminino gerou mais de 520 ME
© Reuters

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou que a nona edição da competição é “a maior e melhor de todos os tempos”.

Nas palavras do dirigente da FIFA, hoje em Sydney, o Campeonato do Mundo de Futebol feminino, uma organização conjunta da Austrália e Nova Zelândia, está a ser um sucesso. Desportivo e financeiro.

“Ultrapassou os 520 milhões de euros de faturação”, o que permitiu à FIFA “atingir o ponto de equilíbrio”, disse Infantino. E acrescentou: “Não perdemos dinheiro e este é o segundo evento desportivo que mais rende no cenário mundial, tirando, é claro, o Campeonato do Mundo masculino”.

O dirigente reconheceu que “há ainda aspetos a melhorar”, mas que a aposta da ampliação de 24 para 32 seleções participantes na fase final mostrou-se acertada, promovendo o desenvolvimento do futebol feminino em todo o globo.

Também ao nível dos prémios a competição tem vindo a crescer. A FIFA triplicou-os em relação à edição de 2019, em França, cifrando-se atualmente em perto de 139 ME. O valor é 10 vezes maior do que o atribuído na edição de 2015, realizada no Canadá.

A competição tem a final marcada para o próximo domingo, em Sydney, e irá ser disputada entre Espanha e Inglaterra, seleções que buscam o seu primeiro título mundial. Recorde-se que a equipa portuguesa – apelidada de ‘navegadoras’ – não passou a fase de grupos, ficando em terceiro lugar atrás das equipas campeã e vice-campeã mundiais, respetivamente EUA e Países Baixos.