Além dos cidadãos tailandeses, também 13 israelitas deixaram de estar em cativeiro. No sentido inverso, 39 mulheres e adolescentes palestinianos foram libertados por Israel.
O primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, confirmou hoje que 10 dos 26 reféns tailandeses que estavam detidos pelo grupo islamita Hamas foram libertados no âmbito do acordo de tréguas com Israel.
O chefe de Governo tailandês confirmou a informação depois de o Governo egípcio ter indicado que 12 reféns tailandeses e 13 israelitas tinham sido libertados e que as autoridades egípcias estavam a preparar-se para os receber na fronteira de Rafah. Entretanto, mais tarde confirmou-se que na realidade eram 10 tailandeses e um filipino, num total de 24 reféns libertados.
Os reféns libertados fazem parte do grupo de 26 tailandeses detidos entre as mais de 240 pessoas raptadas pelo braço armado do Hamas durante o seu ataque a Israel em 7 de outubro, que provocou cerca de 1 200 mortes, incluindo 39 tailandeses.
No início deste mês, a Tailândia revelou que duas ou três células do grupo islamita mantinham os tailandeses separados em locais diferentes do enclave palestiniano.
Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a Tailândia tem procurado diferentes estratégias para conseguir a libertação dos reféns, incluindo uma viagem liderada pelo chefe da diplomacia tailandesa ao Egito e ao Qatar e reuniões no Irão de representantes do Governo tailandês com membros do grupo islamita.
Cerca de 30 mil tailandeses estavam em Israel, incluindo cinco mil funcionários, no momento do ataque do Hamas, dos quais mais de 10 mil já regressaram, enquanto outros optaram por permanecer em território israelita.
