Vice-primeiro-ministro italiano apelou à castração química dos violadores.
Uma menina de 13 anos foi violada em grupo, em frente ao namorado, na casa de banho de um parque público, em Catânia, na Sicília, em Itália.
Sete homens, três deles menores, violaram a adolescente durante meia hora, obrigando o namorado a assistir.
O grupo foi detido no sábado passado, quatro dias depois do crime, na sequência da queixa apresentada pelo casal.
Os suspeitos têm nacionalidade egípcia e chegaram a Itália de barco, de forma ilegal, em 2021 e 2022. Foi-lhes concedida residência temporária, por serem menores, não sendo permitida a sua expulsão.
Testes de ADN confirmaram que pelo menos um dos detidos abusou sexualmente da menina. Um membro do grupo terá confessado o crime às autoridades.
A Itália está em choque e Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro italiano, já apelou à castração química dos jovens.
“Não me venham falar de “tolerância” ou de “erro”. Perante tal horror não pode haver clemência, mas apenas uma cura: a CASTRAÇÃO química”, escreveu na rede social X.
Ragazzina STUPRATA da una banda di SETTE egiziani davanti al fidanzato, minacciato, bloccato e tenuto lontano.
— Matteo Salvini (@matteosalvinimi) February 3, 2024
Non venitemi a parlare di “tolleranza” o “errore”.
Davanti ad orrori del genere non può esistere clemenza ma soltanto una cura: CASTRAZIONE chimica.
Conto che la… pic.twitter.com/Chf9oMwte0
A primeira-ministra, Giorgia Meloni, prometeu que “será feita justiça”. O caso tornou-se a cara de uma campanha anti-imigração do Governo.
Trata-se do terceiro cado violação em grupo em Itália desde agosto.
No verão, sete adolescentes, entre os 15 e os 18 anos, violaram em grupo uma rapariga de 19 anos, em Palermo.
Semanas depois, nove jovens foram acusados de violar dois primos, perto de Nápoles, e de transmitir em direto nas redes sociais.
