Ataque no Centro Ismaelita em Lisboa

Dois jovens esfaqueados em Rio Tinto

Vítimas foram mortalmente esfaqueadas e agressor atingido a tiro pela PSP.

Duas pessoas foram hoje mortalmente esfaqueadas e uma terceira sofreu ferimentos, no Centro Ismaelita, em Lisboa.

A PSP foi alertada para um ataque com arma branca às 10:57. Quando chegaram ao local, os agentes “deparam-se com um homem armado com uma faca de grandes dimensões”.

“Foram dadas ordens ao atacante para que cessasse o ataque, ao que o mesmo desobedeceu, avançando na direção dos polícias, com a faca na mão”, avança o comunicado da PSP.

O agressor, de nacionalidade afegã, foi atingido a tiro pela PSP numa perna, antes de ser detido. O homem foi transportado para o Hospital de São José. 

A PSP apela à serenidade e tranquilidade dos cidadãos, salientando que foram “mobilizado os efetivos necessários para a implementação das medidas de segurança adequadas e urgentes”.

“Há dois mortos a registar e dois feridos graves, um dos quais foi encaminhado para o Hospital de São José e outro, por meios próprios, para o Hospital de Santa Maria”, adiantou fonte do INEM.

Fonte do Centro Hospitalar Lisboa Norte indicou que o Hospital de Santa Maria recebeu um homem esfaqueado no tórax que chegou por meios próprios.

Vítimas mortais são mulheres

As motivações do ataque ainda não são conhecidas, não se encontrando descartada a hipótese de terrorismo. 

O líder da comunidade israelita disse, entretanto, que as vítimas mortais são duas mulheres portuguesas.

“Neste momento é tudo prematuro, sabemos que houve aqui duas mortes, duas mulheres e sei que o suspeito é um afegão refugiado que, por uma razão qualquer, entrou aqui no centro”, disse à Sic Notícias Narzim Ahmad, acrescentando que são “duas portuguesas”, muito possivelmente “da comunidade”.

O líder da comunidade israelita não sabe se o agressor “frequentava o centro”.

O primeiro-ministro já manifestou a sua “solidariedade e pesar” às famílias e às vítimas do ataque.

António Costa destacou ainda a rápida intervenção da PSP e considerou prematuro falar das motivações do ataque, mas “tudo indica que foi um ato isolado”.