Primeiro-ministro admitiu que se trata de um resultado menos positivo para o PS mas que aconteceu num “quadro conjuntural atípico”. Subida do Chega deve ter analisada “com serenidade”.
Tal como prometido caso o resultado do Partido Socialista fosse menos positivo, António Costa deslocou-se até à sede de campanha do PS para apoiar os socialistas. Apesar de não avançar o que poderá conversar com Pedro Nuno Santos, garantiu aos jornalistas que as derrotas nunca podem ser imputadas a um secretário-geral recentemente eleito, assumindo responsabilidades no resultado do partido. “Portanto se querem um responsável, cá estou eu para assumir a responsabilidade”, afirmou o ainda Primeiro-ministro.
À chegada do antigo líder socialista os resultados ainda não era claros sobre os resultados eleitorais não sendo possível, ao contrário do que indicavam as sondagens, dar como certo um vencedor. António Costa fez questão de frisar que muito dificilmente seria possível conhecer o vencedor das eleições esta noite.
Sobre os resultados eleitorais do Chega, António Costa explicou que, aí, não há margem para dúvidas: “Há indiscutivelmente uma subida fortíssima do chega. Quanto a essa subida, acho fundamental todos nós analisarmos esse resultado eleitoral”.
Para António Costa é necessário perceber qual a real dimensão do resultado do partido liderado por André Ventura. “É preciso, com serenidade, olhar para os resultados do Chega e perceber o que temos de voto estrutural e de voto de protesto”, afirmou.
Costa assumiu que as atuais eleições aconteceram “num quadro conjuntural atípico”, na sequência de uma “crise inflacionista” “numa situação de sobressalto e de dúvidas judiciais”, o que pode também ter contribuído para o crescimento da extrema direita.
