Reuniões com sindicatos terminaram sem acordo, com os docentes a manterem os protestos. João Costa pede “bom senso” e apelou ao fim das greves.
Após mais uma ronda negocial sem resultados, os professores vão manter os protestos que em todo o país têm deixado dezenas de alunos sem aulas. À saída da reunião com os sindicatos, o ministro da Educação reafirmou a vontade de negociar por parte do governo e à aproximação das propostas do Executivo às exigências dos docentes.
“Temos mais de dez pontos entre aproximações e propostas que correspondem àquilo que têm sido reivindicações antigas dos professores e das organizações sindicais”, afirmou João Costa aos jornalistas.
O ministro da Educação explicou que, apesar dessa aproximação, são necessárias fazer escolhas e que, neste momento, a escolha do Executivo passa por reduzir a precariedade na profissão. “Neste momento, centrarmo-nos no combate à precariedade e nas resoluções para os problemas relacionados com a deslocação dos professores”, explicou.
Apesar de ainda nem um consenso, João Costa garantiu que o Governo mantém a sua “boa-fé negocial”, mas afirma que neste processo onde diz ter de existir bom senso, apelando ao fim das greves.
“Tem de haver agora o bom senso de percebermos que o prejuízo que está a ser trazido à escola pública e aos alunos não é compatível com o recurso a formas extremadas de luta.”