Grávida da Murtosa está desaparecida há três meses.
Três meses volvidos do desaparecimento de Mónica Silva, surge agora um novo dado, depois de todas as anteriores pistas e buscas se terem revelado infrutíferas.
A grávida de sete meses e Fernando Valente, companheiro e principal suspeito, terão discutido na noite do desaparecimento, a 3 de outubro, na casa na Torreira.
A discussão terá sido ouvida por uma vizinha, de acordo com familiares de Mónica.
“Há uma vizinha que ouviu a Mónica e o Fernando, naquela noite, a discutirem de forma violenta. A seguir não se ouviu mais nada, tudo ficou em silêncio. Já passaram três meses, estamos desesperados, mas acreditamos no trabalho da Polícia Judiciária. Queremos que a família Valente nos entregue o corpo de Mónica”, afirmou Filomena Silva, tia de Mónica.
A Polícia Judiciária acredita que a mulher foi assassinada no dia em que desapareceu e, a 15 de novembro, deteve Fernando Valente, suposto companheiro de Mónica e pai do bebé.
Seria com ele que a grávida se ia encontrar na noite de 3 de outubro, para lhe mostrar as ecografias.
Fernando Valente foi detido por homicídio qualificado, profanação de cadáver e aborto agravado, ficando em prisão preventiva que passou depois para prisão domiciliária.
Mónica Silva deixou dois filhos, de 11 e 14 anos de idade.