Parlamento assinala um ano de guerra com debate e minuto de silêncio

Assembleia da República celebra 200 anos da Constituição
Lusa

Intervenções do presidente do parlamento, ministro dos Negócios Estrangeiros e partidos, entre outras iniciativas.

A Assembleia da República assinala hoje o primeiro ano da guerra na Ucrânia com um debate temático com intervenções do presidente do parlamento, ministro dos Negócios Estrangeiros e partidos, entre outras iniciativas.

Logo pelas 09:00 da manhã, o parlamento lembra o início da invasão russa com um minuto de silêncio pelas vítimas da guerra no átrio dos Passos Perdidos, momento que terá a presença do Encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia em Lisboa, Volodymyr Kozlov, bem como dos membros da Mesa do parlamento e deputados.

Pelas 10:00 tem início o debate temático, proposto pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que arranca com uma intervenção do próprio.

A discussão terá cerca de duas horas e vai contar com a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, em representação do Governo, e intervenções dos partidos.

No período de votações haverá um voto de solidariedade com a Ucrânia, proposto pelo presidente do parlamento.

Pelas 14:00, o Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Ucrânia organiza um colóquio que assinala um ano desde a invasão, que pretende “refletir sobre as consequências desta crise de segurança na Europa” e que contará com a participação de Augusto Santos Silva e do Encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia em Lisboa, Volodymyr Kozlov.

João Gomes Cravinho estará no plenário da Assembleia da República um dia depois de ter anunciado no Brasil que o Presidente Lula da Silva irá discursar no parlamento português na sessão solene do 25 de abril, o que gerou críticas de alguns partidos sobre o facto de ter sido o chefe da diplomacia portuguesa a avançar a informação.

À agência Lusa, o gabinete do presidente da Assembleia da República disse que Augusto Santos Silva só vai decidir a ordem do dia da sessão solene do 25 de Abril “em devido tempo” e após ouvir a conferência de líderes.