Arguido assediou colega durante meses, em Beja.
Um procurador do Ministério Público, colocado no Juízo Central Criminal do Tribunal de Beja, foi suspenso preventivamente de funções, por assédio a uma colega.
O assédio ocorria em tribunal e também através de mensagens de telemóvel, avança o JN.
A mulher denunciou o caso à Procuradoria-Geral Regional de Évora, em janeiro do ano passado.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, “ao arguido foi imputada a prática dos crimes de perseguição agravado e de difamação com publicidade e calúnia.”
O Conselho Superior do Ministério Público poderá aplicar pena máxima, que será a demissão, ou arquivar o processo.
A pena para o crime de assédio permanente pode chegar aos três anos de prisão.