Nasceu numa família de artistas e rapidamente seguiu os passos do pai. Ele é um dos mais destacados nomes do funk brasileiro e já trabalhou com inúmeros artistas de sucesso. Junior Lord conquistou primeiro o público no YouTube e depois nos palcos. Tem milhões de visualizações na plataforma e possui um timbre inconfundível, enorme potencial vocal e muito carisma.

Já estiveste muitas vezes em Portugal. É uma segunda casa para ti?
Com certeza. Tenho vindo muitas vezes a Portugal, porque basicamente é a minha segunda casa. Fiz muitos amigos no país, amo Portugal e as pessoas que conheci. Sempre que visito o país fico inspirado e vou a estúdio gravar.

Nasceste já a ‘respirar música’. Sempre soubeste que era este o caminho que tinhas de seguir?
Sim, exatamente. O meu pai é músico, compositor, percussionista e no meio deste ambiente não tive como fugir. [risos] Sempre respirei música. Também fiz parte da igreja com os meus amigos e comecei a tocar violão e bateria. Então, fui-me aproximando mais dos instrumentos. E hoje estou por aí. [risos]

Tens uma grande voz e participaste, inclusive, num programa de talentos. Como ultrapassaste a timidez inicial e começaste a sentir mais confiança nos teus espetáculos?
Estávamos em 2015 e eu era muito novo – na altura só tinha 19 anos. Foi uma porta que se abriu para o mundo, porque pude conhecer várias pessoas do meio artístico – e cheguei à final no programa. Considero-me uma pessoa realizada!

Como ganhaste o gosto pelo R&B e rap?
Sempre gostei de hip hop. Também sempre tive muita influência dos meus primos, um deles até era cantor gospel. Então, ele sempre me influenciou nesse estilo. Cresci a ouvir muitos discos – deram-me alguns do Chris Brown para ouvir em casa – e sempre ouvi muita música.

Como é ver uma música que tu criaste tornar-se viral com milhões de visualizações?
Vim também da área da composição, por isso, escrevo todas as minhas músicas. Quando estava em casa a tocar violão nunca pensava que ia estar no palco como estou hoje.

Considero-me uma pessoa realizada

Algumas das tuas músicas já foram produzidas por grandes nomes, como o Carlinhos Brown…
É verdade. Também já trabalhei com Léo Santana, Kevinho, Lucas e muitos outros!

Tens vindo a fazer algumas parcerias, como fizeste agora com Kevinho. Que outras novidades é que podes adiantar? 
Essa parceria com o Kevinho, a ‘Cena de Novela’, está a resultar muito bem nas redes sociais, principalmente no Tik Tok por causa das ‘dancinhas’. Vem aí muita coisa boa, vão aparecer algumas colaborações com vários artistas portugueses.

Já pensaste em gravar um fado?
Quem sabe. [risos] Quero sempre fazer novas experiências e Portugal tem as características mais próximas daquilo que eu gosto de fazer. Deve ter sido esse o motivo essencial para que eu quisesse estar perto deste país. O meu som chegou rápido a Portugal e a Angola e isso é incrível. Fico muito feliz!

O teu pai foi uma fonte de inspiração para ti, por ser também artista?
Eu cresci com ele a tocar músicas africanas, tudo muito mais virado para os ritmos de África e isso foi essencial para a minha carreira.

FONTE© Léo Caldas_KondZilla